• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Vestibulum sit amet maximus nisl. Aliquam eu metus elit. Suspendisse euismod efficitur augue sit amet varius. Nam euismod consectetur dolor et pellentesque. Ut scelerisque auctor nisl ac lacinia. Sed dictum tincidunt nunc, et rhoncus elit

    Entenda como fazemos...

Notícia

Análise: Mercado ensaia recuperação, mas está atento ao fiscal

Votação apertada na comissão mista e oposição contra novos impostos geram incertezas sobre aprovação da medida provisória que afeta instrumentos do mercado de capitais

A Medida Provisória que propõe alterações no IOF enfrenta dificuldades para aprovação no Congresso Nacional, gerando preocupações no mercado financeiro. A votação na comissão mista foi apertada, com placar de 13 a 12, enquanto a oposição já sinalizou que votará em bloco contra novos impostos.

A proposta do governo visa tributar setores que dependem de funding, incluindo instrumentos do mercado de capitais como LCI e LCA, que são fundamentais para o financiamento imobiliário e do agronegócio.

A comentarista de Economia da CNN, Rita Mundim, avaliou que a medida tem gerado críticas por potencialmente prejudicar setores que necessitam de investimentos para crescimento e geração de empregos.

"Esses arranjos políticos são terríveis para o futuro do país. Os governos não pensam nas gerações, pensam na próxima eleição. Nós temos que construir um país viável", afirma.

Impactos na economia

A possível aprovação da MP pode afetar significativamente o mercado financeiro, segundo Mundim. Ela aponta que nos últimos dias, o índice Ibovespa registrou queda após declarações sobre novas medidas econômicas, enquanto o dólar apresentou alta próxima a 1%.

Os juros também sofreram elevação, refletindo as preocupações dos investidores com o cenário fiscal.

A comentarista aponta que o setor imobiliário é um dos mais impactados pela atual conjuntura econômica. Com a caderneta de poupança perdendo atratividade devido à alta taxa Selic, que está em 15%, os recursos para financiamento habitacional na Caixa Econômica têm diminuído consideravelmente.

"Como a poupança concorre com a taxa Selic, que é consequência da irresponsabilidade fiscal do governo? Você não vai para a poupança ganhar 6% se a Selic está te pagando 15%", ressalta.

A situação fiscal do país permanece como ponto de atenção para o mercado. O aumento de gastos e subsídios, somado às dificuldades em equilibrar as contas públicas, tem pressionado a taxa de juros real, que se mantém em patamares elevados, prejudicando o desenvolvimento da economia real.