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Notícia

Ibovespa perde fôlego e pode testar suporte de 140 mil pontos: risco ou oportunidade?

Ibovespa cai 1,57% e volta aos 141 mil pontos em meio ao temor fiscal e cenário global incerto

Após terminar com forte baixa de 1,57%, aos 141.356 pontos, nesta terça (7/10), registrando sua pior performance desde 19 de agosto, o Ibovespa retornou ao patamar do início de setembro — quando fechou, em 4/9, aos 140.993 pontos.

O movimento refletiu um ambiente de avaliação fiscal negativa e aversão global ao risco, após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre uma possível tarifa zero no transporte público, o que reacendeu preocupações com aumento de gastos públicos e pressões sobre o orçamento.

O mercado teme que a proposta, estimada em R$ 100 bilhões por ano, agrave o quadro fiscal, enquanto Haddad ainda classificou a taxa Selic como “excessivamente restritiva”, elevando o desconforto com a política monetária.

O pessimismo também foi alimentado pelo cenário externo, com Wall Street em queda após a divulgação de dados que elevaram as expectativas de inflação e desemprego nos Estados Unidos. O dólar comercial avançou 0,75%, a R$ 5,351, e os juros futuros subiram em toda a curva, refletindo maior aversão ao risco.

Diante desse quadro, o Ibovespa acumula perda de 3,34% em outubro, mas ainda sustenta alta de 17,52% no ano. O índice, portanto, volta a testar suportes importantes e coloca à prova a resiliência da tendência de alta que dominou boa parte de 2025.

Para entender até onde o Ibovespa (IBOV) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica Ibovespa (IBOV)

No gráfico diário, o Ibovespa intensificou o movimento de correção, encerrando a última sessão em queda de 1,57%, aos 141.356 pontos. Desde que atingiu a nova máxima histórica em 147.578 pontos, o índice perdeu força e vem consolidando um fluxo de baixa. O movimento indica que a correção técnica segue em curso, com predominância vendedora e espaço para novas quedas no curto prazo.

O ativo negocia abaixo das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que reforça o viés negativo. O IFR (14) em 41,53 mostra uma região neutra, permitindo tanto continuidade da correção quanto eventual repique técnico.

Para retomar a tendência de alta, será necessário romper as resistências em 143.606/145.100 pontos e, posteriormente, 146.520 pontos, que abririam espaço para teste do topo histórico em 147.578 pontos. Acima disso, os alvos projetados estão em 147.700/148.625 pontos.

Por outro lado, se o movimento corretivo persistir, o índice poderá testar suportes em 140.990/139.581 pontos. A perda dessas faixas tende a intensificar o fluxo de baixa, levando o Ibovespa às regiões de 137.058/133.875 pontos, com projeções mais longas em 133.030, 131.550 e 127.230 pontos.

Análise de médio prazo

Pelo gráfico semanal, o Ibovespa ainda preserva estrutura de alta, mas a sequência de baixas começa a gerar preocupação. O índice segue dentro de um canal ascendente, porém o ritmo da correção se intensificou, e o afastamento das médias móveis sugere atenção redobrada a possíveis reversões. O IFR (14) em 57,52 reforça uma leitura neutra.

Para que o movimento positivo seja preservado, é essencial que o índice mantenha suporte entre 141.035/139.581 pontos. Caso essa região seja rompida, poderá buscar 137.058/133.875 pontos, com prolongamento até 131.550 e 127.230 pontos.

Para retomar o fluxo comprador, será necessário o rompimento das resistências em 144.200/145.865 pontos. Se superadas, o índice volta ao topo histórico em 147.578 pontos e poderá projetar novos alvos em 150.000/151.120 e 153.320 pontos.

Suportes e resistências

Ibovespa (IBOV)

Com base no fechamento mais recente, aos 141.356 pontos, o Ibovespa (IBOV) apresenta os seguintes pontos técnicos:

Suportes de curto prazo: 140.990 (1), 139.581 (2) e 137.058 (3);
Resistências de curto prazo: 143.606 (1), 145.100 (2) e 146.520 (3).

Suportes de médio prazo: 141.035 (1), 139.581 (2) e 137.058 (3);
Resistências de médio prazo: 144.200 (1), 145.865 (2) e 147.578 (3).

Alvos de longo prazo: 131.550 (1) e 127.230 (2) na ponta inferior;
Projeções superiores: 150.000 (1), 151.120 (2) e 153.320 (3).